O Moneyness do Bitcoin e Ethereum
Tanto o BTC quanto o ETH têm a chance de se tornar o primeiro dinheiro digital não soberano do mundo, mas ambos precisam superar suas fraquezas...
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Nota do tradutor: “Moneyness” é um termo sem tradução exata para português cuja ideia é relativamente intuitiva. O que faz de uma moeda útil? O seu valor intrínseco, que pode se alterar com o tempo. E moneyness trata exatamente disso, aquilo que faz o dinheiro ser dinheiro. Da Investopedia, temos: “Moneyness” é a descrição de um derivativo relacionando seu preço em exercício ao preço de seu ativo subjacente. Ela descreve o valor intrínseco de uma opção em seu estado atual. O termo é mais frequentemente usado com opções de compra e venda e é um indicador para medir se a opção geraria dinheiro se exercida imediatamente. Ela pode ser medida com respeito à ação subjacente ou ao preço atual de um ativo, ou ao seu preço futuro.”
Prezada Nação Bankless,
Acredito que o autor do post de hoje se consideraria aberto à ideia, mas ainda assim cético, de que ETH é um bom dinheiro – a Ethereum tem que se provar.
Perfeito.
Bons exercícios de pensamento devem testar nossas suposições. Pensamento coletivo é entediante.
É claro que o Bitcoin e o Ethereum estão tomando caminhos diferentes para a moneyness.
Resiliência x utilidade?
Meme x economia?
Em bancos x Bankless?
Escassez x segurança?
Calcificação x evolução?
Existem diversas lentes sob as quais comparar esses experimentos monetários. Josef nos deu as dele.
O Moneyness do Bitcoin e do Ethereum
Autor: Joseph Tetek, analista em TopMonks
Tradução, Revisão e Formatação: Emerald, DSJ e Bruno Moniz.
Os dois últimos anos foram um período saudável de limpeza no cripto. A maioria das altcoins caíram na realidade e se distanciaram de suas máximas históricas em mais de 90%. O Bitcoin reconquistou gradualmente seu trono com dominância acima de 60% no marketcap. Para alguns, isso é um sinal nítido de que o Bitcoin está lentamente se transformando no principal nome para a função de moeda global não-fiduciária. Por outro lado, o desenvolvimento incessante da DeFi na Ethereum não é nada para se desdenhar.
Nesse texto, gostaria de analisar duas abordagens para alcançar a moneyness:
A abordagem do Bitcoin é de se focar em solidificar a fundação da base monetária; mais agregados podem surgir depois em soluções de segunda camada
A abordagem da Ethereum é de se mirar em agregados monetários: empréstimos, derivativos; a base monetária é uma ferramenta dinâmica que não deveria atrapalhar o desenvolvimento das agregadas monetárias
Agregados Monetários
A diferença fundamental entre Bitcoin e Ethereum está no entendimento diretamente oposto sobre o que compõem o dinheiro. No mundo atual de moedas fiduciárias, dinheiro não é exatamente uma única coisa. Normalmente, falamos sobre dinheiro no contexto de diferentes agregados monetários, onde agregados específicos têm diferentes níveis de risco de liquidez e de contraparte.
Faz sentido enxergar o dinheiro de hoje como uma pirâmide invertida, dividida em camadas, Chamamos as camadas de agregados monetários:
(Acima) A comunidade do Bitcoin foca, principalmente, nas qualidades de base monetária, enquanto a da Ethereum nos agregados além dessa.
No fundo da pirâmide invertida, está a base monetária – é o dinheiro que carregamos em nossas carteiras, somando com os depósitos a vista nos bancos comerciais do banco central. A base monetária é a definição mais restrita de dinheiro, já que é o instrumento mais simples de segurança: se você guarda dinheiro enquanto cidadão ou reserva no banco central enquanto um banco, não existe risco de falha da contraparte.
Por outro lado, se você guarda um depósito a vista seu banco (enquanto cidadão) ou um investimento em CDB, existe um pequeno risco – a instituição que realiza o depósito pode vir à falência. Este é um dos motivos pelos quais bancos comerciais americanos começaram a acumular reservas em excesso depois da crise financeira, já que o nível de confiança nos bancos sumiu (o outro motivo principal para o nível de reservas em excesso é o fato de que o Fed começou a pagar juros sobre essas reservas).
O motivo para o formato de pirâmide invertida é a natureza de um sistema de reserva fracionada – bancos são capazes de emitir empréstimos em múltiplos das reservas, e agregados da M2 são baseadas principalmente em confiança e classificação de crédito das instituições. Quanto mais se subimos na pirâmide, maior o nível de confiança requerido e menos líquidos (imediatamente trocáveis por níveis mais baixos da pirâmide) os ativos são.
(Fato interessante: a pirâmide de agregados monetários do Ethereum seria em um formato oposto, graças à super colateralidade. Mas isso pode se alterar no futuro se um modelo de mercados monetários sem super colateralidade for desenvolvido.)
Do nível M1 para cima temos o que é realmente usado na maioria das transações. Ao redor do mundo, pessoas e negócios lidam mais e mais com pagamentos por transferências bancárias e cartões de crédito/débito, e menos com dinheiro físico.
Vamos resumir essa seção e seguir em frente com as consequências disto para o Bitcoin e Ethereum. Vimos que:
O dinheiro de hoje não tem definição fixa: é um espectro com diferentes níveis de liquidez e confiança através de camadas individuais
Enquanto a base monetária tem menos suposições de confiança e é o mais líquido dos agregados, a utilidade monetária vem das camadas de M1 a M3
🎙️Escute o episódio sobre a história do dinheiro: Do Escambo até as Criptomoedas
Caminho do Bitcoin para a Moneyness
Como indiquei no diagrama de agregados, o Bitcoin é focado principalmente em ter uma base monetária sólida antes de qualquer outra coisa. Vejamos a evidência para isso rapidamente:
Oferecer uma narrativa de moeda forte e espalhar a popularidade do modelo Stock to flow (que é uma versão aplicada da narrativa de moeda forte); halving é um dia sagrado para o Bitcoin (outros: dia da pizza, dia do White paper, dia do bloco Gênese)
Grande foco e histórico de sucesso em uma governança descentralizada (iniciativas de base UASF e No2X)
Discussão e análise contínua do orçamento de segurança futuro do Bitcoin (como elaborado por Nic Carter, Dan Held, Hasu e o autor)
Escalabilidade de pagamentos: startups construindo com tecnologia do Bitcoin tendem a focar em escalabilidade de pagamentos e melhoras em fungibilidade (Samourai, Wasabi, Strike, Lightning Labs, Square Lightning SDK)
Escalabilidade social: o foco do Bitcoin em aspectos como reserva de valor e pagamentos pode ser visto como algo um pouco ambicioso, mas esse foco garante a posição do Bitcoin enquanto um Schelling point global natural de moedas não-fiduciárias; como somente soft forks são usados para incluir mudanças no protocolo, há pouca necessidade de se prestar atenção em discussões de governança (com dores de cabeça como: qual a língua em que as discussões deveriam ser feitas?)
Escalabilidade de descentralização: os full nodes do Bitcoin rodam em hardwares dos consumidores em geral e o limite do tamanho dos blocos é baixo, garantindo que conexões de internet médias consigam sincronizar e se manter atualizadas com o tamanho da blockchain; há uma quantidade crescente de soluções node-in-a-box (veja um resumo da Bitcoin Magazine em inglês)
Abordagem conservadora para upgrades no protocolo: Bitcoin tem apenas ativações de softfork, e um processo rigoroso de peer-review; até questões de pequenas mudanças como assinaturas Schnorr demoram anos para serem implementadas.
Em suma, a comunidade do Bitcoin adotou uma abordagem transparente e muito conservadora quanto ao desenvolvimento do protocolo, principalmente devido as preocupações quanto a atingir o consenso público e aos atributos do Schelling point do Bitcoin. A fundação de base monetária sólida é a prioridade — os agregados que podem ser desenvolvidas em segunda ou terceira camadas (Lightning, Liquid, Debnk etc). A utilidade de reserva de valor que surge devido às políticas monetárias claras e confiáveis aparenta ser o principal motivo para a adoção global nos últimos anos.
Claro, isso instigou alguma crítica vinda daqueles que não entendem o propósito de tanto conservadorismo, o que levou a vários forks (a maioria sendo golpes, como BCH/BSV), novos projetos (Ethereum) e uma boa quantidade de memes.
(Acima) Meme de Fiskantes
Parker Lewis, do Unchained Capital, dá um bom resumo do caminho do Bitcoin à moneyness em seu artigo “Bitcoin obsoletes all other money”:
Lembrem-se de que a escassez pela escassez não é o objetivo de nenhuma moeda. Em vez disso, a moeda que oferecer a maior estabilidade vai facilitar trocas mais eficientemente. O bem monetário com a maior escassez relativa preservará melhor o valor entre as trocas presentes e futuras ao longo do tempo. O preço relativo e o valor relativo de todos os outros bens são as informações que realmente são desejadas da função de coordenação do dinheiro e, em toda troca, cada indivíduo é incentivado a maximizar o valor presente no futuro. A escassez finita do Bitcoin fornece a maior garantia de que o valor trocado no presente será preservado no futuro, e à medida que mais e mais indivíduos do coletivo identificarem que o Bitcoin é o bem monetário de maior escassez relativa, a estabilidade de seu preço será uma propriedade emergente.
Caminho do Ethereum para a Moneyness
Em contraste com o Bitcoin, Ethereum aborda a questão da moneyness de maneira oposta – isto é, se observarmos o movimento DeFi como o melhor e mais duradouro produto da Ethereum. Vejamos brevemente a evidência:
O foco aparenta ser principalmente na utilidade da moneyness – não SoV (Store of Value) ou pagamentos em si, mas usar o token nativo, ETH, como “capacidade econômica” em ecossistemas descentralizados
A política monetária da Ethereum é fluida e focada em maximizar segurança (em vez de manter inflação previsível); esse é o motivo para não existir limite máximo ou curva de inflação futura – no lugar disso, temos um contrato social de “emissão mínima necessária”
Hardware e nodes de capacidade econômica pesada – rodar e sincronizar um node ETH do zero é notoriamente difícil e aproximadamente 70% dos nodes rodam em serviços de nuvem como AWS; por outro lado, isso parece estar sendo lidado com soluções node-in-a-box, em uma maneira similar ao Bitcoin; também é importante destacar a experimentação com incentivos econômicos para aqueles que rodam nodes (como a Pocket Network) (Nota do RSA: o tweet linkado do Eric Wall é basicamente ele sincronizando e rodando todas as transações da Ethereum do zero, o que é desnecessário em minha opinião – usar fast sync é praticamente tão seguro quanto e demora um dia – veja detalhes)
Como David Hoffman explica, existem/existirão três maneiras para ETH gerar escassez: DeFi, staking e queima de custo de transação; isso ratifica a tese de que o caminho da Ethereum para moneyness é um processo iterativo em progresso (dois dos três mecanismos mencionados ainda não existem)
No mesmo artigo, David Hoffman aponta que o conceito de dinheiro esteve historicamente entrelaçado com o de dívida (citando Debt: The First 5000 Years de Graeber), e protocolos DeFi trazem exatamente esse recurso para fazer do ETH dinheiro – ETH enquanto um padrão de pagamento deferido
A Ethereum sempre operou à moda “ir rápido e quebrar coisas”, onde múltiplos casostipos de uso são testados em paralelo, com desenvolvimento sendo feito sobre aquilo que funciona. A DeFi parece estar funcionando até agora, e diferentes serviços DeFi atraíram um fluxo de ETH enquanto “capacidade econômica”:
Serviços DeFi costumam ser elogiados por sua natureza livre de permissões (ao menos, alguns deles) e capacidade de composição (a possibilidade de interação mútua e sinergia).
Minha opinião é que o verdadeiro diferencial que serviços de DeFi trazem são a transparência e a auditabilidade. Como Ryan Sean Adams aponta na discussão recente no podcast Ivan on Tech, não podemos auditar as operações colaterais e internas da Coinbase ou da Kraken – mas podemos fazer isso com a MakerDAO ou a Compound. A velocidade com a qual as auditorias do caso da bZx surgiram é motivo para celebração, não para condenação de protocolos vulneráveis. O Mt. Gox ficou insolvente por mais de dois anos sem que ninguém soubesse. A bZx foi golpeada e todos souberam em poucas horas.
Enquanto fonte de moneyness para a ETH, DeFi tem um aliado importante a seu lado: o estado absurdo do sistema financeiro moderno que é absolutamente tudo, menos aberto, sem fronteiras nem inclusivo. Até “bancos de cripto” centralizados têm de conformar: mercados de futuros na Kraken são proibidas em 36 países – incluindo os Estados Unidos, mesmo com a Kraken sendo uma empresa baseada nos EUA! Além disso, o risco de manter ativos como BTC ou ETH em instituições assim pode ser um calcanhar de Aquiles da revolução monetária – o estabelecimento pode simplesmente confiscar o ativo, como aconteceu nos anos 1930 com o ouro.
Por outro lado, ainda existe muito trabalho à frente do DeFi para transformar mesmo o Ethereum em dinheiro.
Em primeiro lugar, sempre haverá uma relação de compensação entre funcionalidade e centralização. Protocolos simples como Uniswap podem funcionar como contratos completos, mas será que o mesmo é verdade para coisas complexas como mercados monetários? Com chaves de governança e administração, sempre haverá o risco de ações regulatórias ou ataques de governança.
Segundo, a capacidade de composição e a interação entre protocolos trazem ao mesmo tempo, novas oportunidades e dores de cabeça. Ninguém imaginou que aconteceriam ataques de empréstimo instantâneo. Mais ataques sofisticados virão enquanto o espaço DeFi seguir inovando. Os recursos de transparência e interações sem exigência de permissão também introduzem uma grande armadilha. Enquanto proteções de seguro através da Nexus ou da Opyn podem ajudar um pouco, se os ataques acontecerem frequentemente, os ganhos serão enormes. Assim, os times precisam garantir que irão atrair golpistas por recompensas, não por armadilhas.
Em terceiro, DeFi ainda é algo de nicho e pode ser algo de círculos de “Ethereanos” sofisticados. Existem vários motivos para pensar nisso: Maker, Compound e outros serviços têm a maior parte de seu valor na mão de poucas baleias; quando o preço do ETH sobe, a métrica do ETH trancado em DeFi cai (2019 do final de junho ao final de setembro, e fevereiro de 2020); o ETH trancado em DeFi não cresce exponencialmente com o tempo, como costuma acontecer com tendências similares a startups – o crescimento é de 3000% em 2018, mas apenas +52% em 2019 e ainda menos em 2020. A este ponto, DeFi atraiu apenas 2.6% de todo o ETH em circulação. Bom, mas ainda algo de nicho.
Resumo
Tanto o Bitcoin quanto a Ethereum têm uma boa chance de se tornar a primeira moeda digital mundial sem nenhum envolvimento governamental. Ambas têm que superar suas fraquezas potenciais nos próximos 5 anos:
O Bitcoin tem que sobreviver à sua política monetária hard-coded: dois cortes pela metadenos próximos 5 anos mostrarão como isso funcionará. Aumentar a “densidade de transação” através de atividade econômica pesada na segunda camada e em blocos laterais é essencial. Garantia de espaço de blocos futuro através de contratos futuros também ajudaria (se existir demanda para liquidação futura previsível)
A Ethereum tem que provar que pode atingir a moneyness com uma base monetária que constantemente se altera. Se a mudança para Eth2 funcionar como planejado, deve acontecer o foco na erradicação de governança e na automação de política monetária. Independente do carisma, não deveria haver líderes em protocolos de moeda descentralizada.
Tanto o Bitcoin quanto a Ethereum devem criar maneiras de se tornarem independentes de moedas fiduciárias e encontrar espaço em economias circulares. Isso é particularmente importante para o Bitcoin – para se estabelecer como uma base monetária futura, seus usuários precisam começar a pensar em satoshis como uma unidade natural.
Fora da gama desse artigo, temos questões de interoperabilidade que podem trazer sucesso tanto para a Ethereum quanto o Bitcoin como dinheiro. Um dos futuros possíveis é que o Bitcoin se torne a base monetária natural, enquanto a Ethereum ofereçe os agregados e use Bitcoin através de pinos de confiança-minimizada, como tBTC ou renBTC. Como vimos ao longo do tempo, o futuro é bem imprevisível, e frequentemente, selvagem. Desenvolvimentos recentes apontam para a humanidade entrando em uma nova era, tanto em mercados globais quanto em dinâmicas sociais. Esperamos que exista uma demanda para dinheiro não-fiduciário nesse admirável mundo novo.
Pós-escrito: esse texto foi escrito em grande parte antes do sell-off do meio de março de 2020. Apesar desses eventos não alterarem meus pontos expressados no artigo, admito que os serviços DeFi que temos agora (principalmente MakerDAO) mostraram fragilidade, sendo suscetíveis a falhas em eventos de cisne negro (especialmente em uma falha do modelo de incentivo diante de um congestionamento da rede e sell-off do mercado). Apesar disso, nesse espaço, toda falha também é uma oportunidade de aprendizado e, se a classe de serviços DeFi atual colapsar, outras melhores se erguerão sobre seus ombros.
Sobre o autor
Josef Tětek é um analista na TopMonks — uma casa de desenvolvimento de softwares e incubadora de startups. Ele está ativo no Twitter e na Hacker Noon.
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Gostei do artigo. Só achei que a premissa usada para ETHEREUM não foi completa. Acredito que DEFI é o futuro. Mas acho que NFT também deveria ter espaço na análise. Aspecto que não tem como ser discutido no Bitcoin.