Prezada nação Bankless,
Os Tokens Sociais estão começando a ganhar tração.
Já vimos o RAC, um artista vencedor do Grammy, lançar seu próprio token de comunidade (assista o episódio com ele no Bankless YouTube).
Spencer Dinwiddie, ala dos Brooklyn Nets, tokenizou seu contrato NBA no início deste ano. E já vimos diversos experimentos sociais aproveitando-se de tokens sociais de sua própria maneira. NFTs, jogos, inscrição de conteúdos, e mais além.
É um jeito de unificar e empoderar a comunidade de um criador.
Mas nem todos são fãs disto (👀 David). Muitas perguntas. Como posso sair? Como isso é avaliado? E se o criador parar? O ceticismo é saudável.
Ainda assim... pode haver muito potencial nesses novos tokens de fãs.
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O bull case dos Tokens Sociais
Há um novo setor crescendo.
Um setor enraizado na comunidade e apoiado por confiança coletiva.
Este é o bull case dos tokens sociais - ou tokens apoiados pela reputação de um indivíduo, marca ou comunidade. Ao contrário dos modelos de token DeFI que estamos acostumados, tokens sociais são enraizados em uma crença: uma comunidade será mais valiosa amanhã do que é hoje.
Mesmo que muitos bons argumentos tenham sido feitos contra tokens sociais, deixe que este artigo sirva como o outro lado da moeda.
Por que Tokens Sociais?
Pessoas criativas são algumas das pessoas mais influentes no planeta.
Sejam estes escritores, artistas, músicos, ou influenciadores, nossa sociedade é guiada por aqueles que sabem contar uma boa história. Com o advento da internet, os criadores possuem uma plataforma digital para compartilhar seu trabalho com qualquer pessoa no mundo.
Entretanto, os criadores vivenciam uma limitada capacidade de monetizar seu trabalho,enquanto os apoiadores têm sido historicamente limitados a compartilhar coletivamente as vantagens de seu crescimento.
Mas o Ethereum e o movimento web3 estão mudando o jogo. Tokens sociais promovem meios de não somente financiar seu criador favorito mas também permitem acesso tokenizado e segmentado baseado em contribuição ativa.
Hoje, um ecossistema vibrante em torno de tokens sociais está emergindo, encapsulando tudo desde as diferentes formas de criação de tokens até mecânicas de distribuição, administração de comunidade, e também agregadores.
Muitos dos jogadores apostam em múltiplas categorias, criando uma pilha composta para desbloquear diferentes produtos todos direcionados ao futuro avanço das comunidades nativas à web.
E por que este setor está crescendo tão rapidamente? Não precisa pesquisar além do sucesso do próprio criador liderando este movimento.
O maior ganhador - WHALE - explodiu junto a uma crescente narrativa de NFTs. O token social é apoiado por um crescente cofre de grandes ativos e colecionáveis e os holders podem listar seu ativos no OpenSea usando WHALE como forma de pagamento. Esta forma de mineração de NFTs levou a dezenas de linhas de artes personalizadas junto à futuras parcerias para polinizar diferentes comunidade.
A CEO da Neon District Marguerite de Courcelle aproveita de seu token social, COIN, para oferecer um conjunto de benefícios in-game, assim como acesso ao sindicato privado onde os jogadores podem ganhar prêmios ao completar seus famosos quebra-cabeças cripto.
Brian Flynn, o criador da JAMM, explora territórios desconhecidos ao usar seu token social para acessar conteúdos protegidos de newsletters em parceria com uma versão da web3 do Substack, o Outpost.
As iminentes inovações com tokens sociais são infinitas. E seudesempenhotindo isto também.
Mas não usemos o preço de um token como uma métrica de sucesso. Para mim, o real valor de um token social vem da sua adoção.
Os novos Players
Dois novos tokens sociais, $RAC e $FWB estão fazendo exatamente isto.
O primeiro, $RAC, é um token-recompensa do produto vencedor do grammy RAC. O token também tem airdrop retroativo para assinantes do Patreon, Twitch, Bandcamp e Merch - muitos dos quais nunca tiveram contato com cripto.
Graças ao $RAC, eles receberão um link de introdução ao Zora onde os tokens permanecerão nativamente nas suas carteiras de login via email.
O último, um token de comunidade chamado Friends With Benefits, foi lançado por Trevor McFedries, o fundador da Brud e criador da Lil Miquela, um influenciado criado via Inteligência Artificial com 2.7 milhões de seguidores no Instagram. Por 50 $FWB, qualquer um pode se juntar a uma comunidade ativa de criadores, desenvolvendo cultura através de novas tecnologias.
Até mesmo a estrela do Brooklyn Nets Spencer Dinwiddie está no meio da brincadeira, ao desenvolver uma plataforma de tokens sociais chamada Calaxy onde atletas profissionais podem tokenizar seus contratos como um meio de democratizar o acesso ao potencial de suas carreiras.
Calaxy - abreviatura de Creator Galaxy - permite que qualquer um possa criar um token de comunidade com acesso via fiat e integrações sociais. A plataforma foi lançada no final de 2020.
Vencedores de Grammy, jogadores da NBA, influenciadores de IA com milhões de seguidores — é seguro dizer que tokens sociais estão galgando seus caminhos em direção ao mainstream.
Regras de Acesso em Camadas
Mesmo com todos os tokens sociais possuindo objetivos diferentes, há uma característica unindo-os todos juntos: Acesso Comunitário.
Enquanto estamos todos acostumados à governança de tokens, amplamente tomando a forma de “um token um voto”, nós vemos agora tokens sociais avançando para o que significa ser um holder.
Através de ferramentas como o CollabLand, comunidades de token social tem se expandido com uma integração nativa para restringir acesso àqueles que possuem uma quantidade predefinida de tokens. Tanto no Telegram como no Discord, um bot monitora a carteira conectada de um usuário para observar a quantidade de tokens. Se estiver abaixo do limite, você está fora. Adquira mais tokens, e tenha seus papéis, privilégios, e permissões atualizados como resultado.
Até agora, 350 comunidades já possuem alguma integração com a CollabLand, promovendo confiança mútua para mais de 30.000 usuários únicos em 2020.
Mas isto é somente o início.
Tokens Sociais promovem o Acesso Universal
Essa noção de oferecer acesso em camadas aos maiores apoiadores é algo que impulsionou plataformas de inscrição como Substack, Twitch, e Patreon a serem os gigantes que eles são atualmente. Entretanto, todas essas experiências são fragmentadas.
Tokens sociais permitem aos criadores oferecerem aos fãs verdadeiros benefícios universais através de cada plataforma social sem forçá-los a uma nova filiação para cada site que eles visitem. Tokens sociais unificam o apoio a um criador em um único veículo tokenizado. Melhor ainda, os criadores podem reter todas as vantagens. Eles podem minimizar as dependências em plataformas que cobram aluguéis para seus ganhos.
O conjunto de benefícios é uma das primeiras maneiras que os tokens sociais passarão a romper com os ideais de o que significa ser um criador multi-plataforma, e uma dessas já está rumo à web3. Tire o intermediário e agora temos um ecossistema inteiramente peer-to-peer. Adicione uma camada de valor que favorece os primeiros compradores e temos uma alavanca para fãs obstinados.
Os Tokens sociais possuem a capacidade de agir como esteroide para comunidades de criadores.
E enquanto o setor de tokens sociais avançou muito, estou otimista em apostar mais ainda nele.
Na Audius, existem ferramentas para distribuir tokens sociais aos ouvintes baseando-se na quantidade de músicas ouvidas de um dado criador. Com esses tokens, os fãs podem desbloquear conteúdos ainda não lançados, baixar músicas, ou participar em sorteios de remixes exclusivos.
As possibilidades não terminam. E estamos somente na ponta do iceberg de o que os tokens sociais possibilitam.
Se você quer se atualizar sobre os tokens sociais, fique de olho em conteúdos como o Forefront que tem dedicado toda a sua plataforma a te atualizar no crescimento deste setor!
Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quer ir longe, vá junto.
Mão na Massa
Explore o mundo dos tokens sociais (quais deles parecem mais promissores?)
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Post Original: The Bull Case for Social Tokens - by Coopahtroopa
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