Prezada Nação Bankless,
Gostaríamos de apresentar a nossa nova seção chamada de Metaverso - nela vamos falar sobre NFTs, Web3, Play to Earn Games, Metaverso e outros assuntos ligados à nova economia digital que surge na Blockchain. A ideia é compartilhar com vocês artigos semanais bem como uma Newsletter especial com um resumo dos principais projetos surgindo neste novo universo! Assine nossa newsletter e fique por dentro das novidades!
Mas espere um pouco aí, você pode estar se perguntando: Metaverso? Oi? O que diabos é isso? Tudo bem, afinal de contas, ninguém tem a obrigação de saber de tudo não é mesmo? Nós do Bankless ainda estamos criando, aprendendo, desbravando e co–criando o Metaverso junto com você. Este artigo não tem a intenção de trazer uma abordagem super técnica sobre o que é o Metaverso, mas sim, como o próprio nome do artigo diz, servir de introdução ao conceito, suas características e implicações sócio–econômicas.
Talvez seja um bom momento para esse que vos fala se apresentar: meu nome é Odair Faléco, sou UX designer, músico e fotógrafo de rua. Trabalho com design e tecnologia há mais de 15 anos; sempre fui muito curioso, tentando entender como essa bagunça toda que chamamos "Mundo real" funciona. Gosto de ler e escrever sobre design, psicologia, filosofia e novas tecnologias. Me juntei ao Bankless Br DAO (DAO significa Organização Autônoma Descentralizada) para ser editor dessa newsletter especial sobre o Metaverso.
Se você se interessa por NFTs, novas tecnologias, criptomoedas, investimentos e games, você está no lugar certo!
Mas chega de falação, bora explorar esse tema um pouco mais a fundo, preparado para a jornada? Pega um café, a mochila, e vem comigo. 🎒
Começando do começo: Web1, Web2 e Web3 (ou, a Evolução da Internet)
Para entrar no conceito de Metaverso, antes precisamos entender algumas outras coisas, isso vai ajudar a pavimentar o caminho e trazer um pouco mais de contexto e luz sobre o assunto. Por exemplo, entender as principais caraterísticas da web1, web2 e web3 é vital para entendermos o resto da história. Como minha intenção aqui é ser breve (sei que você está sempre na correria…), vou evitar descrições muito técnicas e ir direto ao ponto! Combinado?
A internet que conhecemos hoje (seja em relação a interfaces ou recursos) mudou muito. Se você nasceu na década 80 como eu, você provavelmente sabe do que estou falando. Quem lembra só poder usar a internet depois da meia noite pra não ocupar a linha de telefone durante o dia, e pagar apenas 1 pulso pela conexão? Sim, a gente usava o telefone e um negócio chamado “fax modem” pra se conectar a internet naquela época. Até o momento, dividimos a história da internet em 3 grandes fases que já mencionei, Web 1, 2 e 3.0
Abaixo, resumidamente as principais características de cada uma:
Web 1.0
Primeira versão da internet (raiz!)
Sistemas estáticos, praticamente não interativos (textos e imagens)
Criação das primeiras ferramentas rudimentares de chat (mIRC, ICQ, outros)
Focada em consumir conteúdos e não em gerar conteúdo (mais estática)
Sites feitos por Programadores e grandes empresas de informática, não pelos usuários
Dados e conteúdos armazenados em servidores privados (centralizados)
Podemos dizer que esse período foi mais ou menos de 1991 até 2004, com a popularização dos PCs (computadores pessoais) e evolução da Banda Larga (internet mais rápida)
Web 2.0
A maioria de nós teve seu primeiro contato mesmo foi com a Web 2.0 — pense ela como sendo algo mais interativo e social (produção e compartilhamento de conteúdos).
Surgimento dos Blogs (blogspot, wordpress, etc)
Sem necessidade de ser um programador para gerar conteúdos (dinâmica, construtores de sites e blogs)
Criação de redes sociais (MySpace, Orkut, Facebook, outros)
Maior interatividade (postar áudio, vídeo, compartilhar textos, voz, mensagens)
Ferramentas de comunicação sendo adotadas pela massa e mais acesso à internet, mesmo em países subdesenvolvidos como o Brasil (WhatsApp, Telegram, outros)
Sistemas ainda centralizados como na web2 (Google, Amazon, Apple, Governos, outros)
Com certeza essa evolução trouxe muitos benefícios para a internet e para o mundo como um todo. É difícil imaginar nossa vida sem internet hoje, em muitos países ela se tornou tão natural quanto ter energia elétrica na tomada. Mesmo assim, a web 2.0 ainda é falha em muitos aspectos, principalmente na questão da centralização. Temos que fornecer nossos dados pessoais a todas essas empresas para poder desfrutar dos serviços que elas oferecem — o problema é que, de fato, muitas vezes precisamos delas em nosso dia a dia (usar o Google Maps, por exemplo), fornecemos todos os nossos dados de forma gratuita. Ou seja, quando não pagamos pelo serviço, o produto somos nós.
Além de problemas de Segurança e Privacidade, existe também o problema da monetização de conteúdos: essas mesmas empresas sempre ganham consideráveis comissões em todo dinheiro transacionado na plataforma, reduzindo assim o lucro de quem realmente cria apps, games, e outros.
Web 3.0
Existem algumas diferenças fundamentais entre a web2 e a web3, porém a essência principal é a questão da descentralização — ou seja — remover intermediários para que o valor possa ser transacionado de forma segura diretamente entre criador e consumidor, entre uma pessoa e outra, sem intermediários, que tal?
A web3 é como uma nova camada de internet sendo construída no topo da internet atual (web2). Enquanto eu escrevo estas linhas, ela está sendo construída de forma descentralizada por diversas comunidades, indivíduos, nerds e empresas ao redor do mundo. Suas principais características são:
Verificável e confiável (pública, aberta, open source)
Auto–governada (comunidade, votações, tokens)
Sem obrigatoriedades (permissionless)
Constante (sempre online, descentralizada, fragmentada)
Mais difícil de ser atacada e corrompida (servidores descentralizados ao redor do mundo)
Sistemas de Pagamento nativo (criptomoedas, tokens, DeFi)
Na web3, programadores não criam Apps que são executados em um único servidor, ou que armazenam dados em um único banco de dados (geralmente hospedado e gerenciado por um único provedor cloud, centralizado, como AmazonWS por exemplo).
Em vez disso, os dApps da web3 são executados em Blockchains, redes descentralizadas (servidores) hospedados ao redor do mundo todo e validados pelos próprios usuários da rede. Eles não fazem isso de graça (afinal sabemos que não existe almoço grátis), eles ganham recompensas financeiras para manter a rede funcionando e segura — esses aplicativos e serviços são chamados de dApps (ou aplicativos descentralizados).
Como mencionei anteriormente, o objetivo deste artigo é ser uma introdução ao tema, portanto não vou entrar em mais detalhes agora, mas você pode seguir o Bankless para acompanhar conteúdos sobre esse tema e muito mais! Além de ir mais a fundo na sua pesquisa por conta própria, caso goste do tema como eu. No final do artigo eu listo os principais links da pesquisa e fontes para você saber mais.
DeFi e NFTs são os motores do Metaverso
Desculpe ainda não entrar direto no tema do tal Metaverso, não fique bravo comigo. Como disse anteriormente, é complicado entrar direto no tema sem antes trazer uma introdução de outros temas. Mas fique tranquilo, já estamos chegando lá… Nem todo mundo sabe o que é DeFi (Finanças Descentralizadas) e NFTs (Tokens Não Fungíveis), eles são temas relativamente novos no mercado de tecnologia. É difícil entender o Metaverso sem antes entender o impacto que os NFTs e as Finanças Descentralizadas tem na economia global digital — eles são alguns dos principais motores do tal Metaverso.
O que é DeFi?
De forma resumida, Finanças Descentralizadas são uma forma de transacionar valores (moedas ou outros) através da blockchain. Estas transações não dependem de intermediários financeiros centrais, como corretoras, bolsas ou bancos, em vez disso, utilizam “contratos inteligentes” em blockchains, a mais comuns sendo Ethereum. (Contratos Inteligentes são aplicativos e algoritmos complexos que executam diversas operações e tarefas dentro da blockchain).
Essa possibilidade de troca direta de valores entre usuários e sem intermediários (seja moeda, NFT ou outras coisas) é um dos principais motores do Metaverso. A única coisa que você precisa para entrar nessa economia é um device com acesso à internet, uma carteira digital e algumas criptomoedas.
O que são NFTs?
De forma resumida, "Tokens Não Fungíveis" são itens digitais únicos e públicos, onde se é possível checar quem é o proprietário desse item na blockchain, isso de forma pública e transparente. NFTs podem representar quase tudo como arte, gráficos, música, vídeos, imagens, arquivos 3d, itens exclusivos, itens resgatáveis no mundo real, e muito mais! As possibilidades são praticamente infinitas!
NFTs podem ser comparado aqueles cards de figurinhas colecionáveis, alguns deles são raros e valem muito dinheiro, enquanto outros são mais comuns e não valem quase nada. Se você transportar isso para o mundo digital, é um caminho para começar a entender os NFTs, porém eles podem ser muito mais do que isso. Além disso, no mercado da arte e colecionáveis, a história por trás do item é o que traz valor, não apenas o objeto em si.
🎮 Um exemplo: imagina que você jogue um jogo online de alguma produtora. Você passa 5 anos jogando o jogo, adquire itens, evolui seu personagem, gasta dinheiro comprando tokens dentro do jogo para poder evoluir ainda mais seu personagem. Então, depois de todo esse investimento de tempo e dinheiro, a produtora lança um novo jogo, e passa a não mais dar suporte ao servidor do jogo que você passou anos jogando! Todo seu investimento foi perdido e você não é o dono dos items que conquistou com tanto trabalho e suor!
NFTs e blockchains são revolucionários justamente por isso, agora, através deles, os items que você conquistar são seus, e isso muda tudo! Você pode vender, trocar, guardar, ou mesmo emprestar para alguém com juros, tudo isso sem intermediários — graças a blockchain e aos tais Contratos Inteligentes (smart contracts).
Portanto, ( Defi + NFTs ) x Web3 = algo totalmente novo O resultado dessa conta maluca chama–se a Internet do Valor. Já que o assunto principal aqui é o Metaverso, esse tema (internet do valor) vai ficar para os próximos artigos — assine nossa newsletter para ficar por dentro.)
O que (não) é o Metaverso?
Para se definir o Metaverso, é melhor tentar entender primeiro o que ele não é, como um vidro molhado que vamos desembaçando aos poucos até conseguir olhar o que está do outro lado.
🕶 Realidade Virtual
Muitas vezes o metaverso é comparado a realidade virtual ou aumentada (VR/AR), quando, na verdade, essas tecnologias são apenas uma maneira de explorar o Metaverso. Fazer essa comparação é como dizer que a internet móvel é um aplicativo, ou dizer que smartphones são a internet. Eles são apenas meio de se conectar a uma experiência.
🌎 Mundo Virtual
Às vezes o Metaverso pode ser descrito como um mundo virtual gerado por usuários, isso é como dizer que a Internet é o Facebook. Este último é apenas uma rede social centralizada na Internet. Existem uma série de outras experiências e redes sociais online, porém todas elas são centralizadas (Twitter, Google, Apple, etc).
🕹 Videogame
Metaverso não é sinônimo de videogame, porém jogos podem sim, ser experiências em um ou mais metaversos (multi–versos interconectados).
Porém, existem diferenças fundamentais entre jogos e metaversos:
Jogos devem ter objetivos claros definidos e ser orientados por ele (mesmo que esses objetivos sejam amplos como simplesmente se divertir).
Jogos são desintegrados (o jogador que joga Warzone não consegue se conectar e jogar uma partida de Fortnite, por exemplo). Além disso, os conteúdos adquiridos não são transferíveis entre jogos.
Jogos são temporários (cada partida do jogo reseta o mundo), mesmo em jogos de mundo aberto, eles também são temporários visto que produtoras podem deixar de manter o servidor do jogo por diversas razões (econômicas, legais, estratégicas)
Jogos têm número de participantes limitados por salas, regiões e números de servidor (exemplo: 500 jogadores dentro de um mapa battle royale porém cada grupo vivendo simulações separadas, elas não se interconectam)
Sim, você poderá jogar jogos dentro de metaversos, mas eles não são o Metaverso em si. Esse tal Metaverso é algo muito maior do que apenas games.
Imagine o Metaverso como uma internet 3d contínua, interconectada, um novo tecido sob a internet, onde diversas atividades podem ser feitas simultaneamente (jogar, trabalhar, investir, encontrar amigos, ver vídeos, etc) e valores podem ser trocados através de uma economia universal direta entre as pessoas e sem intermediários (arquivos, arte, itens de jogos, tokens, criptomoedas, dinheiro, propriedades, eventos, vídeos, áudios - as possibilidades são realmente infinitas, e estamos apenas no início dessa revolução)
Mas afinal de contas, o que é esse tal de Metaverso?
Antes de trazer algumas definições do termo, é preciso ressaltar que ainda estamos descobrindo o que o Metaverso é, já temos algumas pistas, experiências e direções, além de tecnologias que tornam possíveis protótipos desses metaversos. Tecnologias como blockchain, criptomoedas, DeFi e NFTs são peças fundamentais nesse tabuleiro, e tudo isso, de certa forma, são tecnologias muito recentes, quando comparadas a outras inovações. Porém, essa impactante transformação está acontecendo agora mesmo, enquanto você lê estas palavras!
Da mesma forma que a internet, no início, era lenta e rudimentar, e tínhamos medo de colocar nosso número de cartão de crédito em um site, algumas dessas tecnologias também estão em estágio inicial. Toda tecnologia tem sua curva de adoção, foi apenas uma questão de tempo para que a internet coubesse dentro de bolso de cada um de nós, como acontece hoje. A adoção da internet foi algo exponencial, acredito que com essas novas tecnologias isso também será exponencial, portanto, caro amigo, é apenas uma questão de tempo. Você está preparado? Pois isso já está acontecendo, agora.
O evento do rapper Travis Scott dentro do jogo Fornite, por mais que tenha sido um evento dentro de uma plataforma centralizada, de certa forma foi um protótipo de uma possível experiência do Metaverso. Milhões de pessoas conectadas ao mesmo tempo, no mesmo lugar, compartilhando uma única experiência (que gerou mais de 20 milhões de dólares).
Abaixo uma definição de Metaverso por Matthew Ball:
“O Metaverso é uma rede expansiva de mundos 3D contínuos renderizados em tempo real. Simulações que suportam a continuidade de identidade, objetos, história, pagamentos e direitos, e podem ser experimentados de forma sincronizada por um número efetivamente ilimitado de usuários, cada um como sendo um indivíduo no sentido de sua presença digital”.
Mais uma definição legal que vem do portal The Defiant:
“Um universo digital persistente e dinâmico que oferece aos indivíduos um senso de agência, presença social e consciência espacial compartilhada – junto com a capacidade de participar de uma ampla economia virtual, com profundo impacto sócio–cultural.”
Talvez a versão completa e ideal do Metaverso ainda esteja algumas décadas à frente, porém já temos uma noção e direção do que isso pode se tornar, e pra que lado está indo. Protótipos desse metaverso já podem ser experimentados hoje mesmo através de uma série de dApps na blockchain, muitos ainda em estado inicial, porém já ativos, gerando economia e movimentando milhões de dólares, como o jogo Axie Infinity.
Eu acredito que algumas tecnologias, quando combinadas e evoluídas, vão revolucionar totalmente a forma como vivemos hoje, como lidamos com dinheiro, como nos divertimos, nos comunicamos, trabalhamos e claro, nossa cultura e nossos comportamentos; da mesma forma que a Pandemia fez com que o trabalho remoto fosse integrado em nossas rotinas, e tem mudado nossa relação com o trabalho. Essas tecnologias são Blockchain, Criptomoedas, NFTs, Realidade Aumentada e/ou Expandida (VR/XR), Hardwares, Softwares, Sensores, Dispositivos (devices), Inteligência Artificial, Play to Earn Games e outras. Ou seja, a evolução e adesão dessas experiências imersivas baseadas na Web 3.0 é um caminho sem volta, pois essa mudança já começou, e hoje mesmo você já pode desfrutar da economia digital do Metaverso.
Experimente o Metaverso, hoje
Acredite ou não, já é possível degustar um pouco do Metaverso do seu computador ou mesmo do seu celular. Abaixo alguns projetos que você pode visitar para saber mais. Para desfrutar da maioria das experiências você precisa ter uma carteira de criptomoedas (a mais popular sendo a Metamask) para fazer login e criar sua conta, pois ela fica conectada à blockchain.
Decentraland
Um metaverso virtual criado pela comunidade onde se pode criar, vender, trocar, explorar, construir, jogar, fazer eventos e mais. Compre e venda propriedades, avatares, roupas, objetos, mídias, tudo validado e seguro pela blockchain. O token usado no metaverso se chama $MANA.
The Sandbox
Sandbox é um mundo virtual onde os jogadores podem jogar, construir, possuir e monetizar suas experiências virtuais. Os itens do jogo são NFTs (qualquer coisa 3d, carros, objetos, personagens, etc.) que podem ser trocados entre os usuários utilizando marketplaces e o token do jogo chamado $SAND. Ele pode ser comparado a um Minecraft na blockchain, porém é bem mais do que isso.
Upland
Upland é um mundo virtual que espelha o mundo real, porém sua área é dividida em pequenos quadrados onde os usuários podem comprar, vender, alugar terrenos para construir coisas, criar experiências e conhecer pessoas (social). Upland possui uma “economia real” sustentada pelos jogadores através de oferta e demanda de mercado. O metaverso foi construído com base em três pilares principais: jogar, ganhar e conectar (play, earn and connect). Podemos dizer que ele tem uma pitada de Banco Imobiliário virtual.
Mas no final das contas, sabe o que todos esses mundos terão em comum? Você! Sim, a sua presença, a sua persona, ela irá permear todos esses avatares, mundos e experiências, sejam eles quais forem. Portanto, não se preocupe, no final das contas, você ainda será você dentro do Metaverso.
🏴 Se você se interessa por esses assuntos, assine a newsletter do Bankless Brasil e fique por dentro das novidades — nosso próximo artigo sobre o tema será sobre os 8 pilares do Metaverso.
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👋 Um abraço e até a próxima!
Odair Faléco | Editor do Metaverso
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Referências & Links
https://www.freecodecamp.org/news/what–is–web3/amp/
https://medium.com/the–challenge/state–of–the–metaverse–2021–9f032fed655b
um dos melhores artigos sobre metaverso !! congrats
Muito bom, artigo completo Faleco! Newsletter Metaverso chutando a porta. Parabéns!