Emprestando e tomando empréstimos com Compound e Aave
Tradução do artigo Lending and Borrowing with Compound and Aave, escrito por The Defiant Team, originalmente publicado em The Defiant.
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Dando seguimento ao Guia Definitivo para DeFi do The Defiant, abordaremos dois dos principais casos de uso em DeFi: “Emprestando e tomando emprestado com Compund e Aave”.
Para saber mais sobre a Aave, leia o excelente artigo que publicamos sobre este protocolo: Aave: A Jornada até Bilhões.
Tradutor: Rodrigo Faria
Revisor: Brock
Se você se lembrar de quando falamos sobre Maker, agora entende o avô de todo DeFi — Maker DAO. Nesta postagem, vamos cobrir um avanço desse conceito de empréstimo (ambos sentidos — emprestar e pegar emprestado) no DeFi, que é primo distante das casas de penhores.
Então, pense em um exemplo familiar se você já foi a alguma loja de penhores ou se já assistiu Trato Feito (Pawn Stars) na TV — você coloca alguns ativos valiosos e, com base no valor de mercado desses ativos, você pode pegar dinheiro emprestado, pagando juros sobre este empréstimo.
Tudo isso mudou no DeFi com Aave, Compound e outras plataformas de empréstimo. Neste novo paradigma, você pode automatizar esses acordos usando a blockchain. No caso de Aave e Compound, essa blockchain é a Ethereum e isso significa que os credores podem emprestar seus ativos e ganhar juros, os mutuários podem depositar garantias e tomar empréstimos contra o valor total desses ativos coletivos. Enquanto isso, ambas as partes podem confiar no código para fazer cumprir o pagamento de juros pelos mutuários, que acabam sendo pagos aos credores.
O colateral (garantia) é necessário porque, no momento, não há identidade descentralizada ou avaliação de crédito, então a única maneira de um contrato inteligente saber que um mutuário vai pagar o empréstimo é obrigando-o a aplicar capital. A Aave está fazendo experiências com a oferta de empréstimos com garantia real limitada (sub-colaterizados), permitindo que os mutuários deleguem seu poder de empréstimo a usuários que não deram garantias.
A principal lição está nas finanças tradicionais, passamos por muitos intermediários, dando nossas informações pessoais e esperando dias a fio para obter a aprovação para empréstimos.
No DeFi, não há:
identificação do cliente (KYC),
cadastro,
intermediários.
E o processo de tomar um empréstimo ou emprestar para ganhar juros leva apenas o tempo necessário para conectar uma carteira e passar por alguns parâmetros nas dapps DeFi como Compound e Aave. Com plataformas DeFi como essas competindo por liquidez, nós as vemos competindo para adicionar mais ativos e, portanto, mais opções para credores e devedores de DeFi. É apenas uma questão de tempo até que tenhamos empréstimos sub-colaterizados e que empréstimos "sem atrito" (frictionless) se tornem dominantes.
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