BTC acompanha Nasdaq enquanto o mercado cripto enfrenta sua primeira recessão
A correlação entre o BTC e a Nasdaq não é pequena (como muitos pensavam).
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Tradutor: JowJow
Revisor: Gabriella Mena Ogusuku
Prezada Nação Bankless,
No artigo de hoje saímos um pouco da rota do Guia Definitivo para DeFi do The Defiant, para trazer a tradução do artigo BTC Tracks Nasdaq as Crypto Faces Its First Recession, escrito por Owen Fernau e originalmente publicado em The Defiant.
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BTC acompanha Nasdaq enquanto o mercado cripto enfrenta sua primeira recessão
O valor de mercado das criptomoedas caiu 57,7% em relação às máximas de 8 de novembro, e os economistas dizem que podemos estar à beira da primeira recessão global desde a crise financeira de 2008. Isso ressuscita a eterna pergunta: as criptomoedas estão vinculadas ao mercado de ações?
O Bitcoin manteve uma correlação acima de 0,9 com a Nasdaq desde 8 de abril, de acordo com um painel do The Block. Uma correlação de 1 significaria que a criptomoeda e a Nasdaq estão totalmente em sintonia. Simplificando, isso significa que a criptomoeda acompanha o mercado de ações em mais de 90% do tempo.
Um gráfico que mostra a Nasdaq e o BTC desde o início do ano sugere que a correlação entre eles foi forte ao longo do ano.
A correlação das criptomoedas com o mercado de ações é o motivo pelo qual Richard Craib, fundador da Numerai, um hedge fund que usa criptomoedas para modelos econômicos de crowdsource, anunciou em 8 de maio que estava vendendo todo o ETH que havia comprado há oito anos em seu ICO, a US$ 0,26.
Craib disse em uma thread no Twitter que vendeu seu ETH porque a criptomoeda estava correlacionada com os fluxos de capital de risco e a Nasdaq. Outros investidores, embora não vendam explicitamente ETH ou outros cripto ativos, estão pensando em linhas semelhantes.
A troca de liquidez
“Nos últimos tempos, foi tudo uma troca — quantidade de liquidez”, disse Jordi Alexander ao The Defiant, CIO da Selini Capital, mais conhecido por seu artigo onde comparou a OlympusDAO a um esquema Ponzi.
O investidor disse que em 2020, bem antes das taxas de juros começarem a subir, as criptomoedas (e as ações) estavam subindo porque havia muito dinheiro circulando no mercado.
“Eu descobri que as pessoas não entendem nada de inflação'', disse Alexander. “Na fase de impressão de dinheiro, onde as contas bancárias das pessoas estão aumentando, o Bitcoin vai bem, assim como outros ativos.” Para Alexandre, essa fase aconteceu em 2020.
Em 2021, as pessoas perceberam que o mercado estava aquecido, o que Alexander chamou de “hora de ir” às compras.
Nesse momento, “todo o dinheiro excedente entrou no jogo de especulação dos tolos”, disse o investidor.
“O Bitcoin não se saiu muito bem porque haviam retornos absurdos em coisas aleatórias.” Gerando vencedores por acaso, como pode ser o caso da ascensão do Bored Apes.
Agora, em 2022, com dois aumentos nas taxas do Banco Central Americano e mais um a caminho, o dinheiro não circula como costumava. Como consequência, os especuladores não estão comprando ativos em queda, disse Alexander, explicando porque o preço do Bitcoin caiu 29,6% desde o primeiro aumento de taxa do Banco Central em 16 de março.
Alexander previu a queda em dezembro. No podcast sobre cripto, UpOnly, ele disse que as criptomoedas iriam cair por volta de março ou abril, quando as taxas subirem e a impressão de dinheiro desacelerar.
“A liquidez simplesmente não estará lá, as pessoas perceberão isto”, disse Alexander em dezembro sobre a então hipotética (e agora muito real) queda.
O investidor previu que a correlação do BTC com as ações cairá no segundo semestre do ano, quando as ações se moverem de forma lateral e a inflação persistir. “O Bitcoin é basicamente projetado exatamente para esse ambiente estagflacionário”, disse o investidor.
De fato, o BTC, com seu limite de 21 milhões de tokens, praticamente garante que se tornará mais escasso em relação às moedas fiduciárias. “A demanda por um ativo de dinheiro vivo só existe quando o crescimento é baixo, a liquidez é limitada e o poder de compra luta para permanecer”, disse Alexander. Segundo ele, esse momento ainda não chegou.
Embora possa ser verdade que o BTC esteja atrelado ao mercado de ações, ele pode em breve brilhar mais uma vez.
No mínimo, isso é um pouco de otimismo para os detentores de criptomoedas.
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